sábado, 12 de dezembro de 2020

O colecionador de sons - Bes, Fernando Trias de

Minha Opinião: Com muita calma eu vou postando os livros que estou lendo, um pouco... Ou melhor muito devagar. Esse livro me foi emprestado por uma amiga, a Karla, que disse que eu me interessaria pela história.

Então vamos lá, se você quer ler um livro mais romântico, mais tranquilo, talvez não seja esse o livro para você escolher, por que ele traz temas mais fortes que envolvem morte, sexualidade, sexo, entre outros assuntos que para os desavisados pode assustar. O livro começa de uma maneira um pouco comum em relação a histórias desse tipo, dentro de um convento, em que um padre inicia a narração da história, até esse momento quando ele inicia a narração eu aguardava algo bem assustador, ou algo que pudesse me surpreender... 

Mas então, a história segue com a leitura de manuscritos do Ludwig, um tenor que tem um dom que ao mesmo tempo é um carma, ele consegue sentir todos os sons, distinguir, usar os sons como forma de ação nas pessoas, algo incrível, e eu até achei interessante essa parte de como as coisas iam acontecendo ... Mas o seu carma, não sei... Acho que se o autor tivesse mudado isso, seria melhor, por que não sei, isso perdeu o sentido, tudo bem que ele tentou remeter ao conto se Tristão e Isolda, e que em alguns fatos reais de um tenor... Bem... Tem algo que não fez "a liga", faltava algo que amarrasse, diferente de um livro que eu acho muito bem escrito que é "O Perfume" em que nele, o motivo do personagem é única dele, é um desejo, é algo que não se controla, o que leva todo o enredo, já nesse o seu desejo, me pareceu confuso, era primeiro cantar, depois era se relacionar, depois eu nem sei mais o que era... 

Mas o engraçado é que eu quis ler o livro, então li ele bem rápido quando eu o peguei, então significa que ele prende a atenção. 

Resumo: Com uma aura de mistério magnetizante, O colecionador de sons conta a história de Ludwig Schmitt Von Carlsburg, tenor bávaro portador de um dom musical fora do comum. Durante a infância, ele se dedicou a colecionar freqüências sonoras diversas. Quando acreditava que sua coletânea estava completa, Ludwig descobriu que lhe faltava um som, uma “frequência única, a mais desejada, um som perfeito, celestial, mágico e eterno”. A partir desse momento, o então menino passa a dedicar todas as suas energias a buscar o som que completará sua coleção. Durante essa busca, ele descobre ser capaz de cantar os sons que entesoura, e se torna, tempos depois, o mais genial tenor da Alemanha. No entanto, Ludwig acaba obcecado por esse som misterioso que tanto procura. A busca se torna sua ama e sua senhora, dominando sua vontade e exigindo que ele se converta em um amante sem piedade. Escrito em forma de anotações, tomadas um padre beneditino durante a confissão de Ludwig e encontradas anos mais tarde por outro sacerdote da Igreja Católica – que introduz a história com cartas intrigantes -, O colecionador de sons trata da condição humana e da limitação de ser mortal. A obra foi inspirada na história real do tenor alemão Ludwig Schnorr Von Carolsfeld (1836-1865), falecido sob circunstâncias misteriosas pouco mais de um mês depois de interpretar, em 10 de junho de 1865, o papel de Tristão na ópera Tristão e Isolda. Embora não seja nem pretenda ser uma biografia do Ludwig real, O colecionador de sons possui elementos épicos de uma verdadeira história de amor, ambientada em pleno apogeu do romantismo alemão. Um thriller de tirar o fôlego.

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