sábado, 18 de janeiro de 2014

100 Bestsellers por apenas R$9,90 cada!


Aqui estão alguns deles:





(esse eu quero mesmo!!!)








quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

As Últimas Quatro Coisas - Paul Hoffman

Minha opinião: Como eu queria ler esse livro!!! Quando terminei "A mão esquerda de Deus" - que é o primeiro livro da saga - lembro que ainda não havia lançado no Brasil a continuação, e eu fiquei muito agoniada, por que o primeiro foi simplesmente sensacional!
E eu tenho que agradecer novamente o meu irmão, que me deu de presente a saga completa adiantado de aniversário - uhu!
Bem, mas vamos ao que interessa, né? Nesse livro, Cale se encontra novamente no santuário, e se sentindo mais com muita, mais muita raiva mesmo da Arbell, afinal, ele acredita que ela o traiu sem dó nem piedade, tem um trecho do livro que mostra bem isso, olha:

"Descrever o humor de Cale como péssimo seria uma injustiça ao mau humor. Não existe palavra em nenhuma língua para descrever a agitação em seu coração, o asco diante da ideia de voltar ao Santuário e o ódio amargo pela traição de Arbell Materazzi, conhecida por todo mundo como Pescoço de Cisne. Por conta disso não é preciso dizer mais nada sobre sua beleza e seu encanto - nada sobre a flexibilidade das longas pernas, a cinturinha fina de tirar o fôlego, a curva dos seios (eles não eram vistosos, eram absolutamente acintosos), nada disso era necessário. Ela era um cisne em forma humana. Em sua mente, Cale nao parava de se imaginar torcendo o pescoço deste cisne e então, miraculosamente, revivendo a ave para novamente matá-la - desta vez partindo o pescoço com violência, na seguinte um lento estrangulamento e depois talvez arrancando o coração para queimá-lo, dando em seguida uma bela mexida nas cinzas só para ter plena certeza" (p.16).

Ou seja, Cale estava muito chateado mesmo com toda essa situação. Mas, como sempre, ele consegue fazer coisas que até o Redentor enforcado duvidaria, nesse livro, ele consegue controlar um exercito, ganhar várias vezes - o que mostra o seu poder de estrategista - então se prepare para várias cenas de confronto, estrategias. Sem contar nos outros personagens e nas reviravoltas que acontecem, desde Henri Embromador, que eu achei que ganhou destaque, e ainda bem, por que ele é um personagem também muito interessante. Confesso, que como eu li o primeiro livro há muito tempo, fiquei um pouco perdida no inicio, mas logo fui me encontrando com os personagens, e também dei uma lidinha básica no primeiro livro para me situar. Eu adoro o Cale, ele é um personagem muito bem escrito, com uma personalidade marcante e que não é como esses heróis fofinhos e muito sem graça, ele é mal e bom ao mesmo tempo, ele sente com força e não mente para si mesmo sobre os seus sentimentos, e talvez isso faça com que em determinado momento ele realmente "pire", é muito legal essa parte!!!! - ele sofre um surto psicossomático!
Eu achei o primeiro melhor, mas esse também é bem legal, e já estou indo para o terceiro e ultimo.
Então não deixe de ler essa saga!


ResumoMorte, julgamento, céu e inferno. Estas são As Últimas Quatro Coisas a que o personagem de Paul Hoffman se apega na continuação da trilogia A Mão Esquerda de Deus, publicada pela Suma de Letras. 

De volta ao Santuário dos Redentores, Cale é informado pelo General Bosco de que a destruição da humanidade é necessária. Seria a única maneira de corrigir o maior erro de Deus e de alcançar os objetivos de Bosco, dentre eles, transformar um simples garoto em um destruidor impiedoso. O papel de Cale é fundamental nesse processo: ele é a Mão Esquerda de Deus, o Anjo da Morte. O poder absoluto está ao seu alcance, e o impressionante aparato militar dos Lordes Redentores é sua maior arma, que ele manipula com destreza. 

Mas talvez nem mesmo os Redentores consigam controlar Cale por completo. O menino que é capaz de ir da bondade à violência mais brutal num piscar de olhos é certamente capaz de aniquilar os inimigos da fé como se espera dele - mas a alma deste jovem é muito mais estranha e imprevisível do que seus mentores podem esperar. 

No romance, Paul Hoffman dá novas dimensões a seus personagens, proporcionando uma maior compreensão de suas ações, e lança a seguinte questão: quando chegar a hora de decidir o destino do mundo, de garantir a destruição da humanidade ou poupá-la, o que Thomas Cale fará? Irá expressar a vontade de Deus com a ponta de sua espada ou perdoará seus iguais - e a si mesmo? 

"Um novo clássico" - Daily Express



quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O Oceano no Fim do Caminho - Neil Gaiman

Minha opinião: Antes de iniciar a leitura do livro, eu decidi ler algumas resenhas, algumas boas e outras muito ruins, e alguns disseram até que não entenderam nada...
Bem, eu, como sempre, amei esse livro. Eu adoro a escrita do Neil Gaiman, e sinceramente, acho que não tem como não entender esse livro... Ah, talvez seja esse o problema, querer entender o que não precisa, afinal é necessário apenas imaginar.
Gaiman, narra a história de um homem que deve ter lá pelos seus cinquenta anos e que após um falecimento, retorna ao lugar onde morou quando criança e sem perceber se vê em um lugar que nem se lembrava que existia, só que foi justamente naquele lugar que aconteceu algo - digamos assim - inacreditável...
Aí que a história começa a ser narrada, a partir de uma visão infantil, onde tudo pode acontecer, e justamente nessa história, esse homem, volta ao passado, justamente quando tinha 7 anos, quando ficava sozinho, sem amigos e perdido em livros e mais livros, até que um suicídio começa a mudar tudo a sua volta, e aí que ele encontra a sua amiga, uma menina de 11 anos, chamada Lettie Hempstock, que devia já ter 11 anos durante muito, mais muito tempo mesmo...

Como sempre, Gaiman,usa da fantasia, deuses antigos, e muito simplicidade, ele consegue fazer com que aquilo que é mais simples, se torne algo tão especial que dá até arrepio... Penso, que talvez, algumas pessoas não entendam o livro, por que elas querem um sentido logico em coisas que não precisam ser lógicas - quem leu ou assistiu o filme STARDUST sabe do que eu estou falando, afinal, uma estrela cair do céu como uma garota, não faz lá muito sentido, e ter um muro simples que divide o mundo de fantasia com o mundo real com um velho cuidando para que ninguém passe de um lado para o outro, no minimo é esquisito. Portanto, se conseguir ler esse livro, com um olhar infantil onde tudo pode acontecer, tenho certeza que vai adorar.

Os personagens são ótimos, a história tão envolvente como a narrativa... Vale muito a pena!
e vai com certeza para OS MELHORES!

Resumo: "As pessoas pensam que sonhos não são reais apenas porque não são feitos de matéria, de partículas. Sonhos são reais, mas eles são feitos de pontos de vista, de imagens, de memórias e trocadilhos, e de esperanças perdidas." - Neil Gaiman

Foi há quarenta anos, agora ele lembra muito bem. Quando os tempos ficaram difíceis e os pais decidiram que o quarto do alto da escada, que antes era dele passaria a receber hóspedes. Ele só tinha sete anos. Um dos inquilinos foi o minerador de opala. O homem que certa noite roubou o carro da família e, ali dentro, parado num caminho deserto, cometeu suicídio. O homem cujo ato desesperado despertou forças que jamais deveriam ter sido perturbadas. Forças que não são deste mundo.

Compre esse livro aqui!

domingo, 5 de janeiro de 2014

Chegaram meus livros que comprei no submarino!


Que delicia!!!
Aqui está a lista dos livros - e a promoção continua... - para
ver quanto custa clique no nome do livro.


A Estrada da Noite - 

Joe Hill






Os demônios de Loudun - Aldous Leonard Huxley

Minha Opinião: *Contém spoliers*

Esse livro também faz parte dos que meu irmão me deu de natal. Ele comprou por que tinha boas criticas sobre o livro, e por que também era desconhecido e que portanto, era muito difícil de eu ter. Assim que ele me entregou, disse que se tratava de uma investigação, achei bacana, por que eu adoro...

Mas não foi bem isso.
O livro trata de um acontecimento que ocorreu no séc. XVII e diz respeito a um padre e a freiras sendo possuídas - por possíveis demônios - e esse mesmo padre sendo considerado culpado por isso e posteriormente pagando uma pena por ter um contato - diga-se assim - mais próximo do "demo".
O autor escreve algo além do romance propriamente dito, enquanto eu lia, parecia que estava lendo uma tese cientifica, juro... Por que o autor faz referencias a diferentes autores, textos, filósofos; por vezes, são cerca de 15 páginas discutindo uma temática a partir do olhar de diversos autores que ele menciona.
E isso é importante, por que na verdade, o autor questiona e praticamente coloca em xeque esse acontecimento.
Vamos então por partes: 
Primeiro, vamos a história. Ela fala sobre um pároco chamado Grandier, que é bonito, alto e com muitas influencias na época, mas que apesar de usar a batina, era completamente libertino, e escreveu até mesmo tratado contra o celibato da igreja católica; bem, devido a várias mulheres que ele tinha em sua cama, a ira dos homens de sua época foram sendo instigados, até ocorrer varias tentativas de faze-lo pagar por tudo isso...
Segundo, que vem a ser o porque do autor fazer tantas reflexões durante a narrativa. Esse charme todo do pároco, chega aos olhos das freiras, que acabam sendo desprezadas por ele. E para acabar de uma vez por toda com essa graça dele, começam a simular que estão sendo possuídas e que o causador disso, é o próprio Grandier, e isso se juntou com várias pessoas que já não gostavam dele, e deu no que deu...
Mas aí que o autor coloca, ele explora de tão forma o texto, que desmitifica todo o cenário dessas possessões, e aponta que pode ter havido na verdade uma forma de histeria coletiva entre as freiras, e traz diversos apontamentos, inclusive antecessores de Freud, como Charcot, que trabalhavam com mulheres histéricas.
Bem, acho que é um livro notável, com uma história que por vezes fica de arrepiar; mas se você espera um romance convencional, nem adianta começar a ler, mas se você gosta de diferentes leituras, esse é o livro...

Resumo: Ao lado desse episódio verídico, os preconceitos e os dogmas em que mergulhava a França da época constituem os elementos a partir dos quais Huxley realiza uma profunda investigação sobra a natureza da vida espiritual – analisando principalmente a possessão como uma realidade que tem lugar dentro e fora da psique humana. 


quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Mais promoção!!!!!!! Livros por R$ 8,90!!!

O ano chegou e com ele mais promoção de livros - e nessa promoção já encomendei 12 livros - e vocês vão esperar por que? os livros custam R$9,90, mas se você comprar aqui pelo blog, eles saem por R$8,90! Isso mesmo!
A promoção agora é no submarino! Gente, tem livros do Marc Levy - lembra? o que escreveu "E se fosse verdade..." tem resenha dele aqui no blog; tem outros bem interessantes também, aqui está alguns deles! aproveite!









O Rei Branco - György Dragomán

Minha opinião: Eu me lembrava desse livro há muito tempo atrás, quando havia lido sobre ele e fiquei super curiosa, depois consegui compra-lo, mas ele ficou na minha estante um bom tempo até eu realmente decidir ler. Como estou inspirada essa semana - já que fiquei um bom tempo em casa, depois de mais de um ano sem férias - o peguei para ler.
Novamente eu esperava uma coisa e encontrei outra, eu pensei que o livro contava a trajetória de Dzsátá desde a infância até a fase adulta, em uma busca sobre seu pai - acho que era isso que eu me lembrava de que tratava. Mas no entanto, não foi bem isso, a estória na verdade narra realmente a vida de Dzsátá - que narra em primeira pessoa - mas, tudo gira em torno da sua entrada na adolescência e da sua vida sempre à espera do retorno do seu pai, que vai embora em um dia de domingo e que o ele acredita que irá voltar a qualquer momento.
Bem, Dzsátá é danado hein! é um garoto que vive cercado de violência, desejos e sonhos que são cortados no meio. Acho que a pessoa mais centrada na estória é a mãe de Dzsátá. Os colegas deles são interessantíssimos e vivem em um mundo em que tudo é possível, em que podem jogar a raiva uns nos outros e viver aventuras em um meio cheio de regras e medos. Foi um livro bom de se ler, e a cada capitulo era narrado uma história da vida de Dzsátá, e que muitas vezes não se sabia direito o que tinha acontecido depois, por que o outro capitulo pulava para outra história, e isso não sei se foi bom ou ruim, talvez leve a imaginarmos o que poderia ter acontecido, não sei, fiquei com impressão que o autor desejava isso.
É um livro curto e ao mesmo tempo denso, por que a escrita é de um vez só, então você fica muito concentrado e quando percebe só leu dez páginas, quando parece que na verdade leu umas 50, mas por fim, acho que vale pena. 

RESUMO: Estar sempre em casa aos domingos: isso é um compromisso para Dzsátá, de 11 anos, um garoto do Leste Europeu. Foi em um domingo que os homens da Polícia do Estado entraram em sua casa e levaram seu pai. Ele acredita que será em um domingo que o pai voltará.

Enquanto isso, em sua rotina de aventuras, entretido com violentos jogos de guerra ou brigas nos campos de trigo, com filmes pornôs no reservado do cinema ou com o planejamento de encontros com meninas, Dzsátá começa a descobrir outra realidade – seja por meio da tirania do treinador do time de futebol da escola e dos campeonatos decididos de acordo com interesses do partido; seja devido às trapaças e às dissimulações de trabalhadores e pessoas comuns ou de diplomatas e privilegiados, como seu avô, integrante da elite política.
À espreita dessa adolescência rebelde, contudo, sempre cutucando seu coração, está a prolongada ausência do pai. Quando o garoto finalmente descobre a verdade, arrisca-se a perder sua juventude. Para sempre.
Vencedor do prestigiado Prêmio Sándor Márai – que aponta os melhores autores da Hungria – com O rei branco, o autor transporta a terrível paisagem mental de Dzsátá com frases contínuas e sem enfeites, e constrói habilmente um universo totalitário, profundo e repulsivo. Engraçado e melancólico, mas escrito de forma inovadora, esse retrato de uma infância atrás da Cortina de Ferro nos apresenta a uma nova e impressionante voz da ficção contemporânea europeia.