quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

As Últimas Quatro Coisas - Paul Hoffman

Minha opinião: Como eu queria ler esse livro!!! Quando terminei "A mão esquerda de Deus" - que é o primeiro livro da saga - lembro que ainda não havia lançado no Brasil a continuação, e eu fiquei muito agoniada, por que o primeiro foi simplesmente sensacional!
E eu tenho que agradecer novamente o meu irmão, que me deu de presente a saga completa adiantado de aniversário - uhu!
Bem, mas vamos ao que interessa, né? Nesse livro, Cale se encontra novamente no santuário, e se sentindo mais com muita, mais muita raiva mesmo da Arbell, afinal, ele acredita que ela o traiu sem dó nem piedade, tem um trecho do livro que mostra bem isso, olha:

"Descrever o humor de Cale como péssimo seria uma injustiça ao mau humor. Não existe palavra em nenhuma língua para descrever a agitação em seu coração, o asco diante da ideia de voltar ao Santuário e o ódio amargo pela traição de Arbell Materazzi, conhecida por todo mundo como Pescoço de Cisne. Por conta disso não é preciso dizer mais nada sobre sua beleza e seu encanto - nada sobre a flexibilidade das longas pernas, a cinturinha fina de tirar o fôlego, a curva dos seios (eles não eram vistosos, eram absolutamente acintosos), nada disso era necessário. Ela era um cisne em forma humana. Em sua mente, Cale nao parava de se imaginar torcendo o pescoço deste cisne e então, miraculosamente, revivendo a ave para novamente matá-la - desta vez partindo o pescoço com violência, na seguinte um lento estrangulamento e depois talvez arrancando o coração para queimá-lo, dando em seguida uma bela mexida nas cinzas só para ter plena certeza" (p.16).

Ou seja, Cale estava muito chateado mesmo com toda essa situação. Mas, como sempre, ele consegue fazer coisas que até o Redentor enforcado duvidaria, nesse livro, ele consegue controlar um exercito, ganhar várias vezes - o que mostra o seu poder de estrategista - então se prepare para várias cenas de confronto, estrategias. Sem contar nos outros personagens e nas reviravoltas que acontecem, desde Henri Embromador, que eu achei que ganhou destaque, e ainda bem, por que ele é um personagem também muito interessante. Confesso, que como eu li o primeiro livro há muito tempo, fiquei um pouco perdida no inicio, mas logo fui me encontrando com os personagens, e também dei uma lidinha básica no primeiro livro para me situar. Eu adoro o Cale, ele é um personagem muito bem escrito, com uma personalidade marcante e que não é como esses heróis fofinhos e muito sem graça, ele é mal e bom ao mesmo tempo, ele sente com força e não mente para si mesmo sobre os seus sentimentos, e talvez isso faça com que em determinado momento ele realmente "pire", é muito legal essa parte!!!! - ele sofre um surto psicossomático!
Eu achei o primeiro melhor, mas esse também é bem legal, e já estou indo para o terceiro e ultimo.
Então não deixe de ler essa saga!


ResumoMorte, julgamento, céu e inferno. Estas são As Últimas Quatro Coisas a que o personagem de Paul Hoffman se apega na continuação da trilogia A Mão Esquerda de Deus, publicada pela Suma de Letras. 

De volta ao Santuário dos Redentores, Cale é informado pelo General Bosco de que a destruição da humanidade é necessária. Seria a única maneira de corrigir o maior erro de Deus e de alcançar os objetivos de Bosco, dentre eles, transformar um simples garoto em um destruidor impiedoso. O papel de Cale é fundamental nesse processo: ele é a Mão Esquerda de Deus, o Anjo da Morte. O poder absoluto está ao seu alcance, e o impressionante aparato militar dos Lordes Redentores é sua maior arma, que ele manipula com destreza. 

Mas talvez nem mesmo os Redentores consigam controlar Cale por completo. O menino que é capaz de ir da bondade à violência mais brutal num piscar de olhos é certamente capaz de aniquilar os inimigos da fé como se espera dele - mas a alma deste jovem é muito mais estranha e imprevisível do que seus mentores podem esperar. 

No romance, Paul Hoffman dá novas dimensões a seus personagens, proporcionando uma maior compreensão de suas ações, e lança a seguinte questão: quando chegar a hora de decidir o destino do mundo, de garantir a destruição da humanidade ou poupá-la, o que Thomas Cale fará? Irá expressar a vontade de Deus com a ponta de sua espada ou perdoará seus iguais - e a si mesmo? 

"Um novo clássico" - Daily Express



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