Minha opinião: Ganhei esse livro de amigo secreto ano passado, e estava pensando se lia ou não, talvez pela minha decepção da ultima leitura com o livro da Meg Cabot... Não sei ao certo, no entanto, decidi ler por que quis dar uma chance para esse romance, e não deu outra, eu gostei. Logico, que o autor não traz muitas novidades nesse livro, o romance se baseia como na maioria dos outros livros, sobre um cara – jovem – que encontra a mulher da sua vida, e claro que o cara é bonito, forte, bacana, interessante, fiel e companheiro... Ou seja, o homem perfeito. Até aí tudo bem, né? Por que quem acompanha os livros do autor sabe que ele escreve assim, é só ler “Querido John” ou “O caderno de Noah” ou mesmo “Noites de Tormenta” para ter uma idéia do que estou falando, e esse livro não é muito diferente.
Mas vamos a história que fala sobre um homem chamado Logan, que lutou no Iraque e que não teve nenhum ferimento em combate e isso provavelmente se deu por um amuleto, ou melhor, uma foto que ele encontrou na areia, depois que ele a encontrou, parece que a sorte se instalou ao seu lado. A questão é que na foto havia uma mulher e foi atras dessa mulher que ele foi atras. Mas não é tão simples assim né? Afinal, ele vai atras dessa mulher – Beth – e nem sabe se ela é casada, solteira, tem filhos, se virou freira ou algo do tipo, ele apenas vai... Ah, e detalhe ele atravessa o país a pé! Sério mesmo...
Olha só, apesar das coisas que não mudam muito nas estórias que o autor cria, não posso deixar de dizer que ele sabe escrevr uma narrativa que prende a sua atenção, que faz você querer você continuar a ler até a ultima linha, não sei bem como ele faz isso, mas eu sei que faz. Por que você torce pelos personagens, se emociona e tem vontade de continuar a ler para saber qual será o desfecho de tudo. O romance, claro, fica em primeiro plano, além de umas pitadas de drama – bem dramatico mesmo em alguns momentos. Em fim, para quem gosta de romance, esse livro é uma boa pedida.
Resumo: “Mas não estava em outra época e lugar, e nada daquilo era normal. Trazia a fotografa dela consigo há mais de cinco anos. Atravessou o país por ela.” “Era estranho pensar nas reviravoltas que a vida de um homem pode dar. Até um ano atrás, Thibault teria pulado de alegria diante da oportunidade de passar um fm de semana ao lado de Amy e suas amigas. Provavelmente, era exatamente isso de que precisava, mas quando elas o deixaram na entrada da cidade de Hampton, com o calor da tarde de agosto em seu ápice, ele acenou para elas, sentindo-se estranhamente aliviado. Colocar uma carapuça de normalidade havia-o deixado exausto. Depois de sair do Colorado, há cinco meses, ele não havia passado mais do que algumas horas sozinho com alguém por livre e espontânea vontade. (...) Imaginava ter caminhado mais de 30 quilômetros por dia, embora não tivesse feito um registro formal do tempo e das distâncias percorridas. Esse não era o objetivo da viagem. Imaginava que algumas pessoas acreditavam que ele viajava para esquecer as lembranças do mundo que havia deixado para trás, o que dava à viagem uma conotação poética. prazer de caminhar. Estavam todos errados. Ele gostava de caminhar e tinha um destino para chegar.