Pois bem, a história gira em torno de Raskólnikov que comete um crime: assassinato, mas ele tenta explicar esse ato de uma maneira peculiar, já que ele classifica os homens em “ordinários” e os “extraordinários” sendo que esse segundo tem o direito de matar, e claro que esses homens “extraordinários” só surgem entre milhões e milhões de homens...
Dostoievski arrasa nesse romance, as discussões são impressionantes e vale muito, mas muito a pena ler...
Recomendo!
Resumo: O Romance Crime e Castigo (1866) seria de expectativa para uma legião de leitores fascinados com o destino de Raskólnikov, estudante e homicida perseguido pela memória de seu crime. Raskólnikov, paupérrimo, resolve matar uma miserável e inútil usuária, para salvar a si próprio e a sua família, comete o crime, mas logo se vê obrigado a assassinar outra pessoa, inocente, e sai sem ter roubado nada, as dúvidas o devoram, seu duelo de conversas com o comissário de polícia destrói-lhe os nervos, e por fim, confessa o crime a uma prostituta que lhe mostra o caminho do arrependimento e do Evangelho. Dostoiévski identifica o problema central dos limites da liberdade da ação humana, mas também sugere as possibilidades de redenção pelo crime.
Mais: Quando Dostoiévski começou a trabalhar no livro, no verão de 1865, ele estava deprimido e em uma situação financeira difícil devido a dívidas de jogo. Ameaçado por credores, o escritor firmou um contrato nada vantajoso que concedia aos editores inúmeros direitos sobre suas obras seguintes. Em 1866, quando os primeiros capítulos da história começaram a aparecer em periódicos, N. N. Strakhov, um crítico russo do século XIX, observou que o romance era tão poderoso que as pessoas ficavam agitadas ao lê-lo devido à tensão dramática, às descrições fiéis e principalmente às questões morais envolvidas na trama. Há mais de um século críticos buscam enquadrar o romance de Dostoiévski em uma categoria, oscilando em classificá-lo como um romance político, um estudo psicológico ou mesmo um tratado religioso. O certo é que Dostoiévski criou um personagem que é universal, alguém com quem o leitor pode simpatizar, sentir pena e até mesmo se reconhecer - o que fez com que a obra seja cada vez mais lida e apreciada.
Tem filmes desse livro...


2 comentários:
Adorei a resenha... ele é um clássico!
Olá Radige!
É um clássico e maravilhoso tb, rs...
beijos
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