quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Ratos - Gordon Reece

Minha opinião: Confesso que gostei muito da sinopse do livro e por isso que o comprei - e também por que custava R$ 9,90 no submarino - gosto de livros de suspense com um pouco de mistério, e era isso que eu procurava. 
Bem, a história se desenrola a partir da narrativa em primeira pessoa de Shelley, ela inicia contando que ela e a mãe são como "ratos" que se escondem, não conseguem enfrentar e ficam sempre a mercê dos outros, que abusam delas, por que sempre se colocam como superiores e elas acabam ficando acuadas como ratos.
Shelley nos conta sobre como sofreu bullying na escola e sinceramente, essas cenas foram bem fortes e me deixara nervosa, me dava vontade de entrar na história e fazer alguma coisa, só que Shelley acabava sempre sofrendo quieta e cada vez sofria mais e mais, além disso, sua mãe também estava sofrendo quieta, o marido e pai da Shelley a abandonou por uma mulher bem mais jovem e tentou tirar tudo dela - tanto financeiramente como moral - e as duas decidem deixar tudo e fogem para uma casinha no meio do nada.
No entanto, não se pode fugir sempre não é mesmo? É nesse momento do livro que as coisas comecem a se movimentarem e ambas passam por uma transformação.
Em minha opinião, o autor tentou fazer uma história dramática com momentos de suspense, mas acredito que faltou um pouco na estrutura do texto, sem mais nem menos as coisas aconteciam e mesmo que ele tentasse colocar um sentido, não me pareceu muito envolvente, até a metade do livro, eu sinceramente fiquei empolgada, mas depois, parecia que o autor tentava loucamente achar um final para toda essa trama que inventou, e aí foi que acredito que ele se perdeu.
Mas no todo, o livro foi bom e acho que vale a pena a leitura, principalmente para quem gosta de um suspense.

Resumohelley e a mãe foram maltratadas a vida inteira. Elas têm consciência disso, mas não sabem reagir - são como ratos, estão sempre entocadas e coagidas. Shelley, vítima de um longo período de bullying que culminou em um violento atentado, não frequenta a escola. Esteve perto da morte, e as cicatrizes em seu rosto a lembram disso.

Ainda se refazendo do ataque e se recuperando do humilhante divórcio dos pais, ela e a mãe vivem refugiadas em um chalé afastado da cidade. Confiantes de que o pesadelo acabou, elas enfim se sentem confortáveis, entre livros, instrumentos musicais e canecas de chocolate quente junto à lareira. Mas, na noite em que Shelley completa dezesseis anos, um estranho invade a tranquilidade das duas e um sentimento é despertado na menina. Os acontecimentos que se seguem instauram o caos em tudo o que pensam e sentem em relação a elas mesmas e ao mundo que sempre as castigou. Até mesmo os ratos têm um limite.

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