quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

A invenção das asas - Sue Monk Kidd

Minha opinião: Esse é o terceiro livro que eu leio da autora, e a minha opinião não foi diferente dessa vez, o livro é muito bom.
Nesse livro, a autora nos apresenta duas personagens: Hetty que é também conhecida como Encrenca, a Sarah, a primeira é uma escrava e a segunda é a sinhazinha.
A autora fez algo que eu gosto em livros, que é ter dois narradores, e em cada capitulo é uma das personagens que relata a história.
A Hetty é uma personagem marcante que mostra a força que se pode ter mesmo em situações difíceis, a mãe dela também é maravilhosa que consegue se rebelar a partir daquilo que consegue, é muito interessante perceber como elas não perdem a única liberdade que lhe são permitida, e isso é incrível. 
A autora usou de duas personagens históricas que foram Sarah e Angelina Grimke que eram abolicionistas fortes, que lutavam não só pelo fim da escravidão mas também pela igualdade social e de gênero. E eu fiquei pensando sobre isso, se hoje em dia tratar de assuntos como igualdade social e gênero já é difícil e muitas vezes o preconceito está presente mesmo oculto, imagine em 1800? Por isso, são mulheres muito fortes, e acompanhar essa trajetória nesse livro foi bem envolvente.
E o mais interessante é que acompanhamos a vida das duas durante muitos anos e vemos o desenrolar de tudo que acontece, de como elas crescem, de como lidam com a situação da sociedade que as cercam.
É um livro muito bom que traz questões envolvendo valores morais e sociais, preconceito e a dificuldade de viver a partir do que se acredita dentro de uma sociedade machista e preconceituosa - o que não podemos deixar de pensar nos dias atuais. 

Resumo: Em sua terceira obra, Sue Monk Kidd, cujo primeiro livro ficou por mais de cem semanas na lista de mais vendidos do New York Times, conta a história de duas mulheres do século XIX que enfrentam preconceitos da sociedade em busca da liberdade. Sue Monk Kidd apresenta uma obra-prima de esperança, ousadia e busca pela liberdade. Inspirado pela figura histórica de Sarah Grimke, o romance começa no 11º aniversário da menina, quando é presenteada com uma escrava: Hetty “Encrenca” Grimke, que tem apenas dez anos. Acompanhamos a jornada das duas ao longo dos 35 anos seguintes. Ambas desejam uma vida própria e juntas questionam as regras da sociedade em que vivem.

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