terça-feira, 8 de novembro de 2011

A vidente - Hannah Howell


Minha opinião: Todo mundo sabe que eu gosto de um bom romance, e devo enfatizar no “bom” por que ler um romance é mais do que amor e cenas calientes, é ler uma boa narrativa que nos envolva e faça com que imaginemos todas as cenas com muita precisão. E acho que esse foi um problema desse livro viu, está certo, a capa é bem bonita e chama a atenção, além disso, a sinopse também é bem bacana por que fala sobre uma mulher que tem poderes assim com a sua família, e esses poderes acabavam ajudando em uma trama de vingança e assassinatos.
Mas depois das primeiras páginas, o que podia ser bom deixou muito a desejar viu, primeiro o que me fez ficar sem um pingo de vontade de continuar a leitura – apesar de continuar a ler – foi o jeito como os personagens se apaixonaram, olha só, existem poucos autores que conseguem descrever uma boa cena de encontro e entre eles estão Stephenie Meyer e Nicholas Sparks, que conseguem escrever uma narrativa envolvente e calorosa, porém, Hannah Howell tem que dá uma boa melhorada na narrativa dela, que em minha opinião faltou muito, as cenas de amor são muito falsas, os diálogos são sem vida e sem... Como eu poderia dizer? Acho que sem sentimento, é estranho ler esse livro, por que não me convenceu nenhum pouco. Triste isso, eu sei, mas foi como me senti. 
A autora também se arriscou tentar uma trama de ação e vingança no meio de tudo isso, e sinceramente... Falhou feio novamente, ela tentou, tentou, mas acho que acabou se afogando na praia... 

Resumo: Estamos no século XVIII, na Inglaterra georgiana. Como todas as gerações de sua família, Chloe Wherlocke possui habilidades especiais, e o seu dom é enxergar além da visão física. Em 1785 ela prevê a morte de uma mulher que acabara de dar à luz e toda uma trama para atender a motivos escusos. Ao encontrar uma criança abandonada ao lado do corpo da mãe, ela salva o bebê e o cria escondido do mundo. Fazia isso por amor, mas talvez houvesse neste gesto alguma força do destino... Com o passar dos anos, Chloe descobre que o encontro com a criança não havia sido uma simples coincidência e nota, pouco a pouco, um desenrolar de acontecimentos que envolviam todos os membros de sua família num jogo de traições, mentiras e assassinatos. Consciente de tudo, ela precisa ser rápida para salvar a vida do pai do menino, o conde Julian Kenwood, e avisá-lo que o filho não morreu. Mas, ao se aproximar da família Kenwood, Chloe percebe seu sentimento de proteção por Julian se transformar enquanto a cada momento tudo fica mais perigoso. 

6 comentários:

Babi disse...

Entendo o que quis dizer. É duro um livro sem o verdadeiro sentimento da autora... o leitor também fica sem sentimento e acaba odiando o livro.

E o pior é que isso é fácil de se encontrar.

Ótima resenha!!

Bjs, Babi

http://a-viajante-dos-livros.blogspot.com/

Paulatictic disse...

Realmente babi, é muito fácil mesmo de encontrar! Que pena né?

MARCINHOW disse...

Comprei por puro consumismo... e nem vou ler... vou ver se consigo fazer uma troca pelo skoob!

fabdosconvites disse...

Uma pena que você não gostou, estva louca para ler, mas acho que ainda vou arriscar, não com tanta vontade, mas quando der. Bjs, rose.

Anônimo disse...

Eu não acho. Adorei o livro e queria uma continuação dele. Ele leva nós além da imaginação. Incrível.

Paulatictic disse...

Olá Anonimo,
Bem, é mesmo de gosto, eu não gostei da escrita da autora, mas acho que vale a pena ler, como vc mesmo disse que leu e gostou... bjos