sábado, 22 de novembro de 2025

Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice), de Jane Austen


Orgulho e Preconceito: Clássico, fofo e... ah, que inveja desse ócio!

Vou confessar: é a pura verdade que eu nunca tinha lido "Orgulho e Preconceito". Sempre torci um pouco o nariz para romances de época e histórias melosas (embora eu já tenha lido muitos romances assim no passado, rs). Mas, como ando numa fase de me interessar pelos clássicos da literatura — acho que a maturidade faz a gente enxergar essas obras com outros olhos —, decidi dar uma chance. Afinal, é A Jane Austen, né?

Bem, o livro não é chato. Longe disso. Ele é fofo, traz uma protagonista forte (Elizabeth Bennet) e te transporta de verdade para outra época.
E falando em outra época... minha nossa! Fiquei encantada e morrendo de inveja do estilo de vida deles. Imaginem só: passar os dias admirando bosques, paisagens, visitando casas enormes, jogando cartas e tendo tempo ocioso à vontade? Seria maravilhoso! Eu queria viver nessa época só para ter todo esse tempo para ler, escrever e apreciar o mundo. A única preocupação delas era casar... kkkk. Bem diferente da nossa correria atual, né?

Tirando essa minha inveja do tempo livre, achei o livro ok. Ele traz uma aura da época muito legal, descreve os costumes com ironia. Mas o casal principal (Lizzy e Sr. Darcy)... na minha opinião, não tem nada demais. Acho que, para quem lê hoje, a história ficou meio batida, meio clichê. Talvez na época do lançamento fosse revolucionário, mas hoje já vimos essa dinâmica de "cão e gato" em mil outros livros e filmes.

No fim, foi legal. Foi uma leitura tranquila, perfeita para relaxar num fim de tarde, tentando imitar um pouco desse ócio maravilhoso das mulheres do livro.


Sinopse
Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice), de Jane Austen
Na Inglaterra rural do início do século XIX, a Sra. Bennet tem um único objetivo na vida: casar bem suas cinco filhas (Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia) para garantir o futuro delas, já que a propriedade da família será herdada por um primo distante.
Quando o rico e solteiro Sr. Bingley aluga uma mansão vizinha, a esperança se acende. No entanto, o amigo dele, o aristocrático e reservado Sr. Darcy, causa uma péssima primeira impressão, especialmente na segunda filha, a inteligente e vivaz Elizabeth Bennet, que o considera arrogante e orgulhoso.
A trama segue o embate intelectual e emocional entre Elizabeth e Darcy. Enquanto ela precisa superar seus preconceitos baseados em primeiras impressões e fofocas, ele precisa vencer seu orgulho de classe para reconhecer seus sentimentos. É uma comédia de costumes brilhante que critica a dependência financeira das mulheres e a superficialidade da alta sociedade da época.

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