Não interessa se é o direito ou o esquerdo. O ponto é que você precisa quebrá-lo, por que se não o fizer... bom, isso não importa também. Vamos dizer que coisas ruins vão acontecer se você não fizer isso.
O que quero perguntar é o seguinte: você quebraria o braço da pessoa rapidinho – tipo crack, oops, desculpe, deixa eu te ajudar você com essa tala improvisada – ou prefere fazer aquele serviço completo que dura uns bons oito minutos, aumentando a pressão aos poucos, até que a dor fique rosa e verde e quente e fria e tudo isso junto, o que a torna dolorosamente insuportável?
Exatamente. É claro. O certo a fazer, a única coisa a fazer, é resolver a coisa logo, o mais rápido possível. Quebre o braço, ofereça um conhaque e seja um bom cidadão. Não pode haver outra resposta.
A menos que...
A menos que, a menos que, a menos que...
E se você odiasse a pessoa do braço? Quero dizer, se odiasse muito, mas muito mesmo.”
Minha opinião: Sarcasmo, muito sarcasmo. Acho que isso definiria por si só o personagem desse livro, livro esse que é tão engraçado e ao mesmo tempo com muita ação e emoção. Tem até uma frase na contra capa do livro que eu achei interessante, é assim:
“Uma estréia extraordinária. Tomas Lang é um James Bond dos dias atuais com humor extremamente aguçado”
Daily Telegrafh
Por que eu achei interessante? Primeiro por que não sou muita fã de James Bond - pelo menos os filmes antigos - na verdade o penúltimo eu assisti três vezes, por que ganhei três promoções com ingressos para o filme e levei todo mundo da família comigo. Mas isso não significa que eu seja fã desse estilo de ação, por exemplo, eu dormi em todos os filmes do Missão Impossível com Tom Cruise, sério, nunca cheguei a terminar um. Mas eu pelo contrario nunca tinha lido um livro assim, o que me fez repensar nesse gênero. E realmente, Tomas Lang que é o personagem principal desse livro tem um humor que muitas vezes enche o saco, mas que também é muito bom de se ler, o que eu gostei bastante, e confesso que me diverti. Vou confessar outra coisa – talvez esse seja o post da confissão, não sei – mas eu comprei esse livro pelo simples fato de que o autor é Hugh Laurie, sim, eu sou fã da série House, sim eu acho ele um médico excêntrico e grosso, estúpido, mas eu gosto dele. Acho que por isso fiquei super curiosa para ler, e quando achei o livro por míseros 12 reais na Fnac, tive que comprar e agora devo dizer que valeu cada centavo. E também vou dizer que Tomas Lang me lembrou House em alguns momentos, será que estou delirando? Bem, é possível.
Hugh Laurie como autor me surpreendeu, ele conseguiu fazer uma trama interessante, com um personagem muito interessante, com um tema interessante e um final mais interessante ainda, resumindo... um livro interessante.
E acho que vou incluir como os livros que gosto: Estilo James Bond com pinta de gozador – Existe esse gênero? Não sei, mas se não existe vou criar.
“Para seguir alguém, sem que a pessoa saiba que está sendo seguida, não é aquela moleza que eles mostram nos filmes. Já tive muitas experiências profissionais de seguir alguém e muitas experiências de voltar ao escritório e relatar “perdemos ele”. A menos que seu alvo seja surdo, manco ou tenha problemas de visão, você vai precisar de umas doze pessoas e umas 15 mil libras em equipamentos de rádio para fazer um trabalho decente”
Resumo: Quando Thomas Lang, ex-militar de elite recebe uma proposta de 100 mil dólares para assassinar um empresário norte-americano, ele decide, imediatamente, alertar a suposta vítima - uma boa ação que não ficará impune. Em questão de horas Lang terá de se defender com uma estátua de Buda, jogar cartas com bilionários impiedosos e colocar sua vida (entre outras coisas) nas mãos de muitas mulheres fatais, enquanto tenta salvar uma linda moça e impedir um banho de sangue mundial. Encontramos nesta história muito do que se vê em um episódio de House, o mau espiríto salvador e a réplica assassina de Hugh Laurie, a serviço de uma intriga apaixonante e de um personagem que não será esquecido tão cedo. Um ator que saiba escrever bem é algo raro, mas Hugh Laurie, misturando humor com uma eficacidade hollywoodiana, faz uma entrada talentosa no mundo da literatura.
7 comentários:
Esse livro não chamou muita a minha atenção não, sua resenha está ótima, mas prefiro meus livrs de fantasia medieval!
Comprei esse livro pq estava barato, rs... agora deu muita vontade de ler... bjus querida
Oie Marcinhow,
Realmente eu acho que esse não faz o seu estilo, na verdade eu achava que não fazia nem o meu, mas como eu disse me surpreendi e gostei...rs... Mas fantasia é ótimo!
beijos
Olá Paula
Ah sim, eu tb comprei esse livro numa promo, e acho que compensa ler...
beijos
Nossa, pelo que foi descrito dele parece ótimo!
TENHO que lê-lo... parece bem legal, e essa ponta cômica então.. ha adorei!
Oie Radige,
Eu gostei muito dele, cheio de sacarmos e é verdade essa ponta cômica dá um "tchan" no livro..
beijos
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Oi, Paula (xará)
Eu fiquei curiosa em ler esse livro, justamente por ser diferente dos livros que eu costumo ler. Valeu pela dica!
Bj
Paula
http://the-bookworms-club.blogspot.com
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