Minha opinião: Achei esse livro muito bonito e delicado. Ele fala sobre algo que às vezes esquecemos: a capacidade de acreditar nas pessoas, na mudança, na bondade. A dona da loja faz isso de forma simples, sem discursos — ela confia, e essa confiança vira um gatilho de transformação para todos ao redor.
O personagem em situação de rua é um dos pontos mais tocantes. Ele não é romantizado — ele é humano, com falhas, vergonha, raiva, medo. E justamente por isso, ver o processo de recuperação da autoestima e da dignidade dele foi muito forte para mim. É quase como assistir a uma terapia feita de gestos simples: um café quente, uma tarefa cumprida, um olhar que não julga.
Não é sobre dinheiro. É sobre valor emocional, moral, humano — e a descoberta desse valor ao longo da narrativa é lindíssima.
💗 Um livro para guardar com carinho
A leitura me deixou com aquela sensação boa de esperança discreta, aquela que não faz barulho, mas acende uma luzinha dentro da gente. Às vezes é disso que precisamos: de histórias que lembram que o mundo ainda pode ser gentil.
Perfeito para quem:
Gosta de narrativas de afeto e transformação interior
Valoriza personagens que se constroem de dentro para fora
Acredita que gentilezas pequenas podem mudar destinos inteiros
Sinopse: Em um bairro comum de Seul, uma pequena loja de conveniência funciona madrugada adentro — um lugar aparentemente simples, mas que se torna ponto de encontro para pessoas desgastadas pela vida. A gerente, com seu jeito tranquilo e acolhedor, contrata um homem em situação de rua para trabalhar no turno noturno. A partir daí, pequenas mudanças começam a acontecer — não só nele, mas em todos os que circulam por aquele espaço. A loja vira um lugar de reencontros consigo mesmo, de dignidade e de recomeços silenciosos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário