Minha opinião: Eu estava precisando desse livro, certo, vocês vão me perguntar “Como assim?” É, eu digo “precisando” por que já fazia um tempo que eu não lia um livro tão filosófico assim, e esses livros tem um poder muito grande, eles conseguem nos fazer enxergar além do que se pode ver e entender além daquilo que podemos esperar. Sem dúvida um livro para se ter na estante e ler novamente e novamente... Também acredito que seja um dos melhores que eu já li. Esse livro é um pedido a reflexão e sobre o pensar sobre as coisas, o mundo e as simplicidades da vida e do cotidiano, transformando-os em filosofia, só por isso, ele merece 10, não é mesmo?
A autora nos leva a pensar sobre arte, gramática, física, educação, questões sociais, preconceitos e estereótipos, mas tudo de uma maneira tão delicada e atraente que me fez ler com alegria e emoção cada página, uma maravilha. Além disso, uma das personagens cria um diário de pensamentos profundos, nossa, é genial, estava pensando se consigo fazer algo parecido... Bem, é possível perceber também que a autora tem uma atração muito forte pela cultura japonesa, nos levando a conhecer um pouco dessa cultura, mas nesse ponto ela se leva muito ao "sonhar" e inverte algo que me pareceu que não deveria estar ali, como se o grande ponto de livro se desviasse, talvez fosse essa a intenção da autora, não sei, mas... Bem, deixemos isso para lá. Em certo momento também me lembrei do livro “A hora da estrela”, bem, me lembrei e pensei "será que ela chegou perto da Clarice?" se não chegou pela leitura, pelo menos pelos pensamentos, acho que sim.
Um ótimo livro.
Resumo: À primeira vista, não se nota grande movimento no número 7 da Rue de Grenelle: o endereço é chique, e os moradores são gente rica e tradicional. Para ingressar no prédio e poder conhecer seus personagens, com suas manias e segredos, será preciso infiltrar um agente ou uma agente ou - por que não? - duas agentes. É justamente o que faz Muriel Barbery em A elegância do ouriço, seu segundo romance.
Para começar, dando voz a Renée, que parece ser a zeladora por excelência: baixota, ranzinza e sempre pronta a bater a porta na cara de alguém. Na verdade, uma observadora refinada, ora terna, ora ácida, e um personagem complexo, que apaga as pegadas para que ninguém adivinhe o que guarda na toca: um amor extremado às letras e às artes, sem as nódoas de classe e de esnobismo que mancham o perfil dos seus muitos patrões. E ainda há Paloma, a caçula da família Josse. O pai é um figurão da política, a mãe dondoca tem doutorado em letras, a irmã mais velha jura que é filósofa, mas Paloma conhece bem demais o verso e o reverso da vida familiar para engolir a história oficial. Tanto que se impõe um desafio terrível: ou descobre algum sentido para a vida, ou comete suicídio (seguido de incêndio) no seu aniversário de treze anos. Enquanto a data não chega, mantém duas séries de anotações pessoais e filosóficas: os Pensamentos profundos e o Diário do movimento do mundo, crônicas de suas experiências íntimas e também da vida no prédio.
As vozes da garota e da zeladora, primeiro paralelas, depois entrelaçadas, vão desenhando uma espiral em que se misturam argumentos filosóficos, instantes de revelação estética, birras de classe e maldades adolescentes, poemas orientais e filmes blockbuster. As duas filósofas, Renée e Paloma, estão inteiramente entregues a esse ímpeto satírico e devastador, quando chega de mudança o bem-humorado Kakuro Ozu, senhor japonês com nome de cineasta que, sem alarde, saberá salvá-las tanto da mediocridade geral como dos próprios espinhos.
Tem filme desse livro (Estou super curiosa para assistir, espero que seja tão bom quanto o livro)
Sinopse: Paloma é uma menina séria e inteligente de 11 anos, decidida a se matar em seu décimo-segundo aniversário. Fascinada por arte e filosofia, a menina passa o dia filmando seu cotidiano, a fim de fazer um documentário. À medida que a data de seu aniversário se aproxima, ela conhece pessoas que a fazem questionar sua visão pessimista do mundo.
Título Original: Le Hérisson
Gênero: Comédia, Drama
Direção: Mona Achache
Roteiro: Mona Achache, Muriel Barbery
Produtores: Anne-Dominique Toussaint Elenco: Gisèle Casadesus ( Mme de Broglie);Wladimir Yordanoff (Paul Josse); Ariane Ascaride (Manuela Lopez); Anne Brochet (Solange Josse); Sarah Lepicard (Colombe Josse)
País de Origem: França
Estreia no Brasil: 3 de Julho de 2009
Duração: 100 minutosOutros Títulos: Estados Unidos da América: The Hedgehog
5 comentários:
Tenho sérios problemas com livros desse tipo... Eu gosto muito, mas eu só me sinto tocado pela mensagem do livro enquanto eu leio... depois de uma semana passa!
eu gosto muito de livros assim,parece ser bem legal,ja adicionei a minha mega lista de 2011!!!
é eu gostei bastante da forma como a Meg cabot escreve mas nunca li a mediadora
Oie Marcinhow!
hahahaha, bem, é sempre assim, principalmente quando estamos sempre lendo um livro, por isso, esse livro eu não vou trocar e nem dar, só empresto, pq quero ter ele na minha estante para ler novamente...
beijos
Oie Gabriella,
Poxa, qtos livros tem na sua lista? deve estar gigante mesmo né? A minha só cresce tb... nunca vi isso...rs...
beijos
Olá Draama-queen
É, a meg cabot é muito boa mesmo, vc tem que ler a mediadora, é muito boa. E eu tenho que ler o Diário da princesa...
beijos
Adorei a dica! Vou ler!
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