Pois eh, estamos na etapa final, eu achei que poderiamos acabar nessa semana, mas acho que ainda faltam algumas coisas, por isso vou deixar aberto até quando acabarmos - Mas a história tem que acabar até o fim de Julho, se não eu e meu irmão iremos escrever o final, ok? - Por isso, todo mundo que está envolvido ou que queria iniciar agora a participar do projeto já pense no rumo final da história, certo?
CERTO! VOCÊ AINDA NÃO SABE O QUE É O PROJETO HISTÓRIA COLETIVA? então acesse AQUI e descubra e comece a participar também. Afinal, você pode dar sua opinião, sugestão ou um trecho e mudar completamente o rumo da estória, só que para melhor, imagina?
OBS: Quero lembrar que nesse projeto muitas vezes a sugestão ou opinião que damos pode ser aceita ou não, ou pode ser alterada parcialmente e isso que é o mais importante nese projeto, já que é algo grupal. No entanto se você se sentiu ofendido (a) ou incomodado(a) com alguma coisa pode me mandar um email (paulatictic@hotmail.com) que discutiremos a situação.
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-Não é só isso Léo! Você percebe agora por que eu queria que você ficasse longe dessa bagunça?
-Júlia, nós já falamos sobre isso...
-Sim, mas eu preciso reforçar a idéia do quanto perigoso está essa busca. Além deles saberem que somos nós, a ponto de me roubarem na rua, eles também sabem o que nós estamos planejando. Léo, nós estamos um passo atrás deles! –Falou afobada.
-Você está convencida sobre tudo isso?
-Não tenho mais dúvidas! -Respondeu Júlia. -Eles sabiam de nossos dons, e decidiram mudar o local para nos despistar! Talvez eles até estejam por trás do sumiço dos seus sonhos!
-Também estou achando o mesmo, e agora? Precisamos salvar a vítima!
-Vou pensar em algo. Fique em casa, Léo! Você já está encrencado o suficiente com seus pais. Qualquer coisa eu te ligo.
-Mas...
-Tchau! -Desligou.
Léo ficou parado com o celular no ouvido por mais alguns instantes. Para que soubesse de seu dom, o homem que roubou o celular de Júlia devia conhecer alguém parecido, talvez até fosse um deles.
Ele passou as horas seguintes fazendo pesquisas inúteis na internet, tentando encontrar alguma pista do lugar do novo minuto final. Mas não houveram resultados. E sem seus sonhos, Léo não poderia fazer nada realmente útil para a investigação.
Não desceu para jantar, o que irritou seus pais ainda mais. Desanimado, Léo se deitou e em pouco tempo, dormiu.
Acordou. Mas ainda estava com os olhos fechados, não queria abrir os olhos por que tinha medo de que não estivesse no sonho, e estivesse novamente no real. E foi isso que aconteceu.
Léo ficou parado com os olhos abertos esperando por algo, talvez uma grande idéia, ou talvez nada, ele sentou na cama e coçou a cabeça e depois os olhos e quando ia se levantar o seu celular começou a tocar.
Ele o pegou e viu um número desconhecido, pegou o telefone e atendeu.
-Léo? –Júlia perguntou ansiosa do outro lado da linha.
-Júlia?
-Sim, sou eu. Olha só...
-Que telefone é esse? -Léo perguntou enquanto pegava os seus oculos com a outra mão.
-Eu comprei um novo celular e sabe o número também mudou - Ela disse – Mas eu não liguei para isso, eu liguei por que eu acabei de descobrir o nome do dono do carro.
-Que ótimo! –Ele disse ficando mais alerta. –E qual o nome?
-Auclides de Souza Mendes.
-O quê? –Ele soltou imediatamente, sem pensar.
- Léo, você o conhece? –Ela perguntou com um tom de preocupação.
Ele hesitou um momento tentando manter as idéias em ordem, mas não conseguiu.
-Léo? Me responde, você reconhece esse nome?
-Sim. –A sua voz saiu um pouco rouca.
-Meu Deus! E quem é?
-O psicólogo que me ensinou tudo sobre o meu dom.
Léo estava olhando seu relógio de pulso e vendo os ponteiros se mexerem lentamente esperando que o tempo passasse mais rápido para que ele encontrasse logo a Júlia. Eles haviam combinado pelo telefone de se encontrarem depois da escola de Léo em frente ao consultório do Auclides.
Após uma espera agonizante, Júlia apareceu trajando uma roupa chique, estava com os cabelos soltos e uma maquiagem que a deixava muito mais bonita.
-Eu achei que fosse esperar uma eternidade por você, Júlia.
-Olá para você também Léo. Como conseguiu convencer os seus pais a deixar você vir aqui?
-Eu os convenci que seria bom visitar um psicólogo depois de quase morrer no incêndio.
-Ótima idéia. Mas... –Ela continuou a falar preocupada. –Como você está se sentindo?
-Júlia eu estou bem! Não aconteceu nada sério não é mesmo?
-Léo, você morreu no seu sonho, e morreria de verdade se eu não tivesse quebrado a parede com o meu jeep. Você não precisa estar bem, todos nós entenderemos se você...
-Júlia por favor, vamos fazer o que viemos fazer?
-Está bem.
Os dois entraram no consultório e se dirigiram ao balcão, onde uma atende os cumprimentou sorridente:
-Boa tarde! No que posso ajudá-los?
-Oi, nós queremos marcar uma consulta. –Júlia respondeu. –Tem como ser hoje?
-Que sorte a de vocês! Um paciente acabou de cancelar a consulta dele, tenho um horário agora mesmo, pode ser?
-Perfeito!
-Vocês vão entrar juntos ou...?
-Juntos.
-Ótimo. O pagamento...
-Pode ser cartão de crédito?
-Sim.
Júlia pagou a consulta, e Léo ficou um pouco envergonhado por não colaborar com o dinheiro. Depois de tudo pronto, a atendente saiu de trás do balcão e pediu para eles a acompanharem. Seguiram por um corredor até chegarem em uma porta, ela bateu de leve e depois abriu.
Júlia e Léo entraram e a atendente fechou a porta atrás deles.
Auclides estava sentado atrás de uma mesa, e olhou-os sorrindo.
-Olá! Entrem, entrem. Fiquem à vontade.
-Oi senhor Auclides.
-Oi. –Léo respondeu acanhado.
Eles sentaram cada um em uma cadeira.
-Vocês são Júlia e Leopoldo, certo?
-Certíssimo! Nós viemos aqui porque os pais do Leopoldo te indicaram e só o elogiaram.
-Que maravilha! Eles me consultaram há muito tempo?
-Na verdade, eu que me consultei com o senhor. –Léo respondeu baixo.
-Você? Bem que eu achei que você era familiar.
-E nós resolvemos voltar aqui porque o Léo ficou preso em um incêndio alguns dias atrás e eu, junto com os pais dele, estamos preocupados que ele possa apresentar algum problema decorrente desse trauma.
-Qual foi o motivo da primeira visita?
Júlia olhou dentro dos verdes olhos do Léo, e ele ficou incerto sobre o que responder.
-Eu... –Ele começou e parou em seguida.
-Não tenha medo, Leopoldo. Nós estamos aqui para ajudá-lo.
-Eu sofri um acidente de carro, não foi nada sério, mas eu não conseguia sair de casa depois.
Léo percebeu que os olhos do psicólogo brilharam e seu lábio inferior tremeu.
-Infelizmente, tenho vários casos parecidos e não me lembro de ter cuidado de você.
-Ah, que pena. –Júlia respondeu.
-Mas e esse incêndio? Você já estava dentro do lugar quando começou?
-Não, eu ouvi uma mulher gritando e entrei no mercado para salvá-la.
-Temos aqui um herói! Mas não seria melhor esperar pelos bombeiros? Os nossos impulsos não incluem arriscar a nossa própria vida pela vida de desconhecidos.
-Na hora eu pensei que os bombeiros não chegariam a tempo e eu precisava salvar aquela mulher.
Auclides sorriu com o canto dos lábios, como se estivesse se divertindo.
-E o que mais aconteceu? Consegue falar sobre isso?
-Eu a levei para dentro do escritório porque o fogo ainda estava longe de lá.
-E depois? –Os olhos dele brilharam novamente. Júlia estava em silêncio prestando atenção.
-Depois a Júlia jogou o jeep dela na parede do escritório e os bombeiros nos levaram para a rua.
-Como está o seu relacionamento com o fogo? Algum problema?
-Não, está tudo normal.
-Você está tendo algum tipo de... –Ele pronunciou a palavra devagar. -Pesadelo?
Léo sentiu-se desconfortável. “Como ele poderia saber?”
-Nenhum pesadelo, apenas... sonhos.
Foi a vez do psicólogo se mostrar desconfortável, os lábios que antes sorriam, agora estavam formando uma linha reta.
-O senhor acha que ele pode desenvolver algum trauma? –Júlia perguntou.
-Eu acho que não, Júlia. O Leopoldo parece bem para quem quase morreu em um incêndio.
Eles conversaram por mais meia hora sobre assuntos banais, despediram-se com apertos de mão, e finalmente na rua Léo suspirou fundo. “Definitivamente tem algo estranho com ele”.
4 comentários:
Mais um trecho
"- Eu pensei que íamos ter alguma resposta – Júlia disse parando na calçada e olhando para o prédio que acabaram de sair.
- Eu também – Léo disse, mas seu olhar parecia um pouco perdido.
- Ele nem te reconheceu.
- Acho que por que eu era muito pequeno... Não sei por que ele não me reconheceu, mas acho melhor assim.
- Por quê?
- Ah, na verdade eu não tenho certeza, apenas acho – Ele começou a caminhar se afastando do prédio e Júlia o acompanhou.
- E agora? Será que ele imagina que pode estar sendo alvo de sei lá quem, que quer matá-lo?
- Não sei, sinceramente eu não sei.
- Bem, no mínimo ele é estranho, sabe? Eu já fiz terapia e não me lembro dos meus psicólogos parecerem com a abordagem dele, entende? Ele não me pareceu um profissional.
- Mesmo? – Léo juntou as sobrancelhas pensando sobre isso.
- Mesmo. Mas tudo bem, se você confia nele, eu também confio – Júlia ao terminar dizer isso pegou seu celular que estava vibrando na sua bolsa e o atendeu, após falar alguns minutos, ela desligou e se virou para o Léo – Eu tenho uma reunião importante agora e vou ter que ir... Vamos ver o que podemos fazer...
- Certo, vamos ver.
Léo viu Júlia se afastar e caminhou devagar para casa, pensando no que havia acontecido, Léo tinha a nítida impressão de que Auclides estava mentindo, que na verdade o tinha reconhecido, mas não entendia de onde vinha essa certeza, apenas tinha essa sensação.
Léo chegou em casa e percebeu que não havia ninguém em casa, ele então tomou banho e comeu um lanche na cozinha enquanto folheava o jornal do seu pai, tentando achar alguma noticia importante e que pudesse ter relação com o minuto final da Júlia, mas não encontrou nada. Quando ele decidiu ir para o computador procurar por alguma informação, o telefone tocou e ele foi atender.
- Alô?
- Alô, Léo, sou eu o Auclides.
Léo hesitou, tentando entender o por quê dele estar te ligando, depois de dizer que não o reconhecia.
- Oi – Foi a única coisa que Léo conseguiu soltar.
- Primeiro eu quero me desculpar pelo modo que falei com você quando você veio aqui, dizendo que não te conhecia, na verdade eu me lembro muito bem de você...
- Mas por quê? – Léo tentou colocar a pergunta da melhor forma – Por que você disse não me conhecer?
- Isso vem a segunda coisa que eu queria te dizer... Bem, eu não queria falar sobre os nossos dons na frente daquela mulher, qual o nome mesmo dela? Ah sim, Júlia. Não achei conveniente.
Léo ficou em silêncio.
- De qualquer forma Léo, eu gostaria de te encontrar pessoalmente, somente nós dois, que tal na lanchonete que fica aqui perto do consultório? Aquele da esquina?
Léo olhou em volta e pensou que mal não faria tentar falar com o Auclides, talvez ele pudesse descobrir alguma coisa.
- Tudo bem, eu vou, que horas?
- Daqui duas horas, pode ser?
- Pode.
- Até lá então, tchau.
- Tchau.
Léo desligou o telefone e pegou o celular, ia ligar para a Júlia, mas desistiu, achou melhor resolver isso sozinho."
Eu acho que para finalmente terminarmos a história temos que decidir o que acontecerá no final, ou vamos enrolar, e a Paula e o irmão vão escrever o fim.
Acho que durante o encontro com o Auclides, ele pergunta por que o Léo foi atrás dele, e o Léo coloca as cartas na mesa, o psicólogo faz a mesma coisa, explica sobre o que ele viu o cara fazendo [nem lembro mais o que era ^^'] e explica o porque dele espancar o homem até a morte.
O Léo pode convencê-lo a não fazer isso, o Auclides se convence, mas talvez faça alguma bobagem depois... não sei.
O que vocês acham?
Acho que com essa reunião pode realmente definir se o Auclides está do lado deles ou não, porque se o carro foi usado pelos agressores pode ter sido roubado, seria interessante se ele ajudasse a impedir o espancamento
Hum... e aí? Como vai ficar o final da história?
...
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